sábado, 5 de dezembro de 2009

Dê um tempo para respirar para ter bem-estar


Desde "priscas eras" começando por Hipócrates (460 a.C-375 a.C) , considerado o pai da medicina ocidental, foi o primeiro a dar importância à qualidade do ar que considerava um alimento fundamental em uma "dieta saudável". Percebeu que a respiração fornecia sinais clínicos sobre a saude do indivíduo. Depois veio Aristóteles (384a.C.-322 a.C) que percebeu que a respiração falava sobre a alma - como o apaixonado que suspira profundamente ou como o melâncolico que respira lentamente, acreditava que o ar da respiração servia para controlar o calor do corpo. Para Galeno (129-216) o ar era um tipo de nutriente necessário ao homem e percebeu a importancia dos pulmões , orgãos que serviam para atender o coração. E foi através de Leonardo da Vinci(1452-1519) que observando cadáveres dissecados os seus conceitos sobre a respiração lhe renderam desenhos notáveis. Da Vinci tinha interesse nos mecanismos de expansão dos pulmões.

Hoje sabe-se através de estudos de importantes centros de pesquisa em todo o mundo começam a medir o que já se sabia empiricamente: a prática cotidiana de exercícios respiratórios tem impacto positivo na saúde e no bem-estar, além de auxiliar no tratamento de diversas doenças.

O que os médicos constataram é que, quando se respira lenta e profundamente, se envia ao cérebro uma mensagem tranquilizadora que ajuda a desarmar os sistemas de defesa. A respiração mais eficaz para isso é a do diafragma, semelhante à respiração dos bebês, que expandem o abdômen ao inspirar. Estudos do Laboratório de Pânico e Respiração da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) mostram que 70% dos pacientes que sofrem de distúrbios de ansiedade conseguem diminuir em até 60% a dose de antidepressivos e ansiolíticos depois de seis meses.


Fontes: Dante Gallian, prof. de historia das ciencias da saude na Unifesp

Historia da Filosofia respiratória de Donald Proctor

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